SEJAM BEM VINDO!






“Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas.

Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do voo.

Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o voo.


Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em voo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar.

Ensinar o voo, isso elas não podem fazer, porque o vôo já nasce dentro dos pássaros. O voo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado.”

Rubem Alves












sexta-feira, 3 de agosto de 2012

DEBATE: Redução da maioridade penal


No Brasil, a maioridade penal é fixada em 18 anos de acordo com o artigo 228 da Constituição. Para essa lei, essa é a idade mínima para que um jovem possa responder inteiramente por seus atos, como cidadão adulto. Assim, até que atinja a maioridade o menor é julgado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Essa questão tem sido alvo de amplos debates por parte dos mais diversos setores de nossa sociedade.  Nessa quinta-feira, alunos da Escola de Referência em Ensino Médio Professora Irene Maria Ramos Coelho, também se uniram para discutir  a redução da maioridade penal em um debate.
O grupo que defendeu a redução da maioridade penal afirmou, dentre outros argumentos, que os adolescentes infratores não recebem a punição devida, afirmando que o Estatuto da Criança e do Adolescente é muito tolerante com os infratores e não intimida os que pretendem transgredir a lei. Eles também argumentaram que se a legislação eleitoral considera o jovem de 16 anos com discernimento para votar, ele deve ter também idade suficiente para responder criminalmente por seus atos.
Por conseguinte, a equipe contrária a redução, também apresentou seus argumentos, defendendo que as mudanças na legislação para reduzir a maioridade penal não traria resultados na diminuição da violência e só acentuaria a exclusão de parte da população. Como alternativa, eles propuseram melhorar o sistema socioeducativo dos infratores, investir em educação de uma forma ampla, ao invés de simplesmente criar novas formar de punir.

O debate fez parte de uma proposta desenvolvida nas aulas de Língua Portuguesa e contou com a participação dos alunos do 2º e 3º anos de Ensino Médio da referida escola e dos professores que elogiaram a segurança e desenvoltura dos alunos durante o debate.












2 comentários:

  1. com a construção e o fortalecimento dos laços familiares e da sociedade com reflexos e respeito aos vários valores éticos.

    ResponderExcluir
  2. TEMOS QUE DEIXAR AS NOSSAS DIFERENÇAS DE LADO POIS NÃO IMPORTA A SUA CLASSE SOCIAL, SOMOS TODOS IGUAIS E FILHOS DE JESUS CRISTO.

    ResponderExcluir

AQUI VOCÊ PODE OPINAR SOBRE O CONTEÚDO LIDO.